Não é de hoje que a maioria das pessoas se preocupa com a alimentação. Mesmo quem possui grande força de vontade e determinação para manter uma vida saudável às vezes deixa as emoções e desejos tomarem conta do equilíbrio em busca de prazeres. E, sendo os alimentos uma das mais freqüentes fontes de prazer, é neles que encontramos o conforto, a tranqüilidade e o bem estar que tanto precisamos diante da vida atribulada de hoje. Assim é que foram observados quais os alimentos mais desejados e porque seriam eles os escolhidos para saciarem toda essa ansiedade, angústia, tristeza, medo, estresse da modernidade.
As emoções influem diretamente em nosso corpo e cérebro. A partir disso, entende-se que buscamos sempre algo que nos equilibre seja no exercício, na música, artes, na natureza, mas, o mais procurado é o alimento, a comida que nos preenche e nos acalma, que nos traz conforto. Em situação de grande ansiedade e solidão, a busca por alimento é instintiva.
O ato de comer preenche espaços, inclusive no coração, matando a saudade e a tristeza. Esses são os chamados comfort food. Brian Wansink, professor de marketing Ph.D., da Universidade de Illinois ensina que as pessoas cognitivamente associam importantes situações do passado com comidas específicas. A vontade do sorvete, por exemplo, pode significar o desejo da liberdade que possuía quando criança, dos dias de passear no parque.
Nesse caso, a atenção deve ser redobrada porque o alimento da alma, nem sempre é bom para o corpo, principalmente quando recheados de gorduras e açúcares simples, conseqüentemente calóricos, influenciando de forma negativa na alimentação saudável.
Ao comer um alimento que nos lembre da infância, podemos até sentir a paz e tranqüilidade de que precisamos, mas também pode trazer sérios prejuízos à dieta, caso seja consumido rotineiramente (obesidade abdominal o que pode levar a doenças cardiovasculares, diabetes tipo II e acidente vascular cerebral, doenças cardiovasculares), pois nem sempre são alimentos saudáveis, depende do passado e da memória gustativa de cada um. Docinhos, salgadinhos, bolachas e outras guloseimas podem ser comfort food! Como também, a lasanha, a torta de morango ou mesmo a banana com aveia e mel.
"Os nossos estudos sugerem que se aplica o conforto alimentar como travões de um elemento-chave do estresse crônico", diz estudo de Norman Pecoraro, PhD, professor de fisiologia da Universidade de Califórnia. E isso poderia explicar, ele diz, porque muitas vezes é procurado alívio em tais alimentos por pessoas com stress, ansiedade ou depressão. Ele também poderia ajudar a explicar a bulimia e outros transtornos alimentares.
Evolutivamente, o instinto humano de comer alimentos que propiciam conforto faz sentido. No reino animal, o mundo normal é comer ou ser comido, e um corpo sob essa constante ou crônica situação de stress opta por comer alimentos de alta energia para se manter no jogo. É, por essa analogia, que explica o comportamento do ser humano na vida moderna quando somos constantemente gladiadores do tempo, dinheiro, sucesso, felicidade, realizações, metas.
A utilização das comfort foods pode explicar porque é extremamente difícil perder peso, pois o fato de a maioria das pessoas desejarem emagrecer já é estressante literalmente, o que faz uma pessoa se sentir ansiosa e os hormônios do stress acabam fazendo com que a pessoa sinta necessidade cada vez mais de alimentos que lhe tragam a sensação de bem estar e tranqüilidade.
Estes alimentos que proporcionam a sensação de conforto através das emoções a que nos remetem são consumidos na maior parte durante os períodos de incerteza social e crises. Um exemplo curioso é o que foi observado nos Estados Unidos, imediatamente a seguir ao 11 setembro 2001 em ataque terrorista ao World Trade Center. Os comerciantes americanos relataram um aumento significante das vendas de itens alimentares, tais como sopas, purê de batatas, pudins, macarrão com queijo, salgadinhos e batata.
Tal relatório pode ajudar a explicar porque é que o conceito do comfort tornou-se tão importante nesse momento específico da história. O consumo de determinados alimentos confortantes e saborosos pode ser uma das maneiras principais que as pessoas encontram para manter o controle.
Neste aspecto a Nutrição Funcional destaca-se por não proibir ou eliminar estes alimentos que de certa forma oferecem bem estar aos indivíduos, mas orientar quanto, como e quando devem ser ingeridos e até mesmo adequações que possam a ser feitas, de maneira a torná-los talvez mais saudáveis. O consumo do comfort food deve ser direcionado para alimentos mais funcionais e naturais, oferecendo assim bem-estar e melhor qualidade de vida, com todo o prazer contemplado. Importante lembrar que, atualmente, o aumento da incidência de doenças coronárias, pressão arterial, obesidade, doenças articulares, entre outras, estão ligadas à má alimentação dia a dia e não pelo esporádico e equilibrado de preparações e/ou alimentos tão importantes na vida de cada um.
As emoções influem diretamente em nosso corpo e cérebro. A partir disso, entende-se que buscamos sempre algo que nos equilibre seja no exercício, na música, artes, na natureza, mas, o mais procurado é o alimento, a comida que nos preenche e nos acalma, que nos traz conforto. Em situação de grande ansiedade e solidão, a busca por alimento é instintiva.
O ato de comer preenche espaços, inclusive no coração, matando a saudade e a tristeza. Esses são os chamados comfort food. Brian Wansink, professor de marketing Ph.D., da Universidade de Illinois ensina que as pessoas cognitivamente associam importantes situações do passado com comidas específicas. A vontade do sorvete, por exemplo, pode significar o desejo da liberdade que possuía quando criança, dos dias de passear no parque.
Nesse caso, a atenção deve ser redobrada porque o alimento da alma, nem sempre é bom para o corpo, principalmente quando recheados de gorduras e açúcares simples, conseqüentemente calóricos, influenciando de forma negativa na alimentação saudável.
Ao comer um alimento que nos lembre da infância, podemos até sentir a paz e tranqüilidade de que precisamos, mas também pode trazer sérios prejuízos à dieta, caso seja consumido rotineiramente (obesidade abdominal o que pode levar a doenças cardiovasculares, diabetes tipo II e acidente vascular cerebral, doenças cardiovasculares), pois nem sempre são alimentos saudáveis, depende do passado e da memória gustativa de cada um. Docinhos, salgadinhos, bolachas e outras guloseimas podem ser comfort food! Como também, a lasanha, a torta de morango ou mesmo a banana com aveia e mel.
"Os nossos estudos sugerem que se aplica o conforto alimentar como travões de um elemento-chave do estresse crônico", diz estudo de Norman Pecoraro, PhD, professor de fisiologia da Universidade de Califórnia. E isso poderia explicar, ele diz, porque muitas vezes é procurado alívio em tais alimentos por pessoas com stress, ansiedade ou depressão. Ele também poderia ajudar a explicar a bulimia e outros transtornos alimentares.
Evolutivamente, o instinto humano de comer alimentos que propiciam conforto faz sentido. No reino animal, o mundo normal é comer ou ser comido, e um corpo sob essa constante ou crônica situação de stress opta por comer alimentos de alta energia para se manter no jogo. É, por essa analogia, que explica o comportamento do ser humano na vida moderna quando somos constantemente gladiadores do tempo, dinheiro, sucesso, felicidade, realizações, metas.
A utilização das comfort foods pode explicar porque é extremamente difícil perder peso, pois o fato de a maioria das pessoas desejarem emagrecer já é estressante literalmente, o que faz uma pessoa se sentir ansiosa e os hormônios do stress acabam fazendo com que a pessoa sinta necessidade cada vez mais de alimentos que lhe tragam a sensação de bem estar e tranqüilidade.
Estes alimentos que proporcionam a sensação de conforto através das emoções a que nos remetem são consumidos na maior parte durante os períodos de incerteza social e crises. Um exemplo curioso é o que foi observado nos Estados Unidos, imediatamente a seguir ao 11 setembro 2001 em ataque terrorista ao World Trade Center. Os comerciantes americanos relataram um aumento significante das vendas de itens alimentares, tais como sopas, purê de batatas, pudins, macarrão com queijo, salgadinhos e batata.
Tal relatório pode ajudar a explicar porque é que o conceito do comfort tornou-se tão importante nesse momento específico da história. O consumo de determinados alimentos confortantes e saborosos pode ser uma das maneiras principais que as pessoas encontram para manter o controle.
Neste aspecto a Nutrição Funcional destaca-se por não proibir ou eliminar estes alimentos que de certa forma oferecem bem estar aos indivíduos, mas orientar quanto, como e quando devem ser ingeridos e até mesmo adequações que possam a ser feitas, de maneira a torná-los talvez mais saudáveis. O consumo do comfort food deve ser direcionado para alimentos mais funcionais e naturais, oferecendo assim bem-estar e melhor qualidade de vida, com todo o prazer contemplado. Importante lembrar que, atualmente, o aumento da incidência de doenças coronárias, pressão arterial, obesidade, doenças articulares, entre outras, estão ligadas à má alimentação dia a dia e não pelo esporádico e equilibrado de preparações e/ou alimentos tão importantes na vida de cada um.
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