"A modificação que se deu na humanidade deste as décadas de 50-70 impressiona. Neste período, aproximadamente, deu-se a introdução do uso de agrotóxicos e fertilizantes nas plantações em todo o mundo, com o objetivo alegado de aumentar a produção de alimentos e acabar com a fome da crescente população do nosso planeta. No Brasil, a "Revolução Verde", como foi chamada, me parece ter ocorrido na década de 70, mas em outros países iniciou-se no período que se seguiu a segunda guerra mundial.
Entretanto, um pequeno detalhe parece ter sido esquecido: pessoas passam fome não exatamente por falta de comida, mas por falta de dinheiro para comprá-la. Uma obviedade. Não sejamos ingênuos, é obvio que aqueles que promoviam a "Revolução" para erradicar a fome, sabiam disto. Também os governos dos países.
Mas que interesses moveram esta revolução? Quem recebeu dinheiro de quem para permitir que esta "enganação" fosse propagada popularmente, com amplo e irrestrito apoio? Bom, não sei. Sei que também nesta segunda metade do século 20 ampliou-se a oferta de alimentos refinados, cujo grande benefício para a indústria era:
1 - mostrar algo "diferente", quem sabe "industrializado" que parecesse "moderno" e melhor?
2 - aumentar a vida de prateleira dos produtos nos mercados, fazendo com que as perdas sejam menores e assim, os lucros maiores.
Assim, começamos a comer arroz polido (ou branco), sal refinado, farinha de trigo refinada, açúcar refinado, como o padrão. As técnicas de refino haviam sido introduzidas com o início da revolução industrial, na época de 1860, mas a escala de distribuição só alcançou proporções mundiais com a expansão mundial e dentro dos países da infraestrutura de transporte, a melhora das tecnologias, difusão da energia elétrica, etc... o que só correu de forma intensa no século 20, em especial a partir do pós segunda guerra.
No início do século passado, entretanto, a idéia de que não comer algo pudesse nos deixar doente era inconcebível. Sabia-se que comer algo, uma bactéria, algo contaminado ou algo contendo toxinas, por exemplo, era o que se sabia (até por que nesta época, tudo que se comia era integral....).
Aos poucos foram descobertas as doenças deficitárias, como beriberi, pelagra (ligadas a deficiência de vitaminas B3 e B1), onde animais que foram alimentados com cereais refinados manifestaram de forma inequívoca estas doenças. Foram identificadas também xeroftalmia, raquitismo, escorbuto - todas doenças ligadas a falta de um único nutriente. O que passa é que estas doenças raras não tiveram sua incidência aumentada.
Mas doenças antes praticamente desconhecidas, como a câncer, diabetes, demência e doenças cardiovasculares, bem como a obesidade, começaram a aumentar de forma lenta e gradual a partir desta mudança nos consumo de alimentos.
Não se pode deixar de notar que a forma como nos locomovemos mudou completamente. Não existiam o carro nem televisão. As pessoas caminhavam, andavam de bicicleta, conversavam mais entre elas.. Já tentou imaginar você vivendo sem carro, sem televisão, sem celular.
Se quisessem falar com fulana, tinha que pegar a bicicleta ou o cavalo, ou a pé e ir até ela!!
Bom. Hoje tenta-se parar a epidema que é evidente, com pílulas, com fármaco, que também não existiam naquele período! Não se esqueça que cada problema tem uma causa, que somente corrigindo a causa específica, é que tal problema será corrigido de forma definitiva. Outras "soluções" serão apenas paliativas.
Dito isso, qual é a solução proposta?
Coma os alimentos como os que tínhamos até a 60 anos atrás ou antes, como seus genes os conhecem e estão adaptados: frutas, verduras, legumes, sementes, carnes, raízes. Elimine o que puder de farinhas, grão refinados, açúcar, sal refinado. Estes não são alimentos, são produtos alimentares.
Alimentos nutrem, contém nutrientes, que informarão a sua célula como queimá-los de forma eficiente, como te dar energia, saúde, força, disposição... Produtos alimentares chegarão a célula, incompletos (refinados), intoxicados (pelos fertilizante, agrotóxicos e embalagens).
Precisa ser radical? Precisa se privar de "tudo o que há de bom"? Depende de você, depende de seus objetivos, quanto melhor fizeres, melhore será o resultado. Quanto pior estás, melhor terá de fazê-lo para ter resultado. Qualquer mudança que faça, já é melhor do que dizer "é impossível, não dá pra viver assim sem um prato de massa, um sanduíche, uns biscoitos...."
Estes alimentos precisam ser a EXCEÇÃO, e não a regra. Aí estarás no caminho certo.
Bom, por hoje era isso. Não sejam reféns, não se façam reféns. Busquem a liberdade definitiva."
Entretanto, um pequeno detalhe parece ter sido esquecido: pessoas passam fome não exatamente por falta de comida, mas por falta de dinheiro para comprá-la. Uma obviedade. Não sejamos ingênuos, é obvio que aqueles que promoviam a "Revolução" para erradicar a fome, sabiam disto. Também os governos dos países.
Mas que interesses moveram esta revolução? Quem recebeu dinheiro de quem para permitir que esta "enganação" fosse propagada popularmente, com amplo e irrestrito apoio? Bom, não sei. Sei que também nesta segunda metade do século 20 ampliou-se a oferta de alimentos refinados, cujo grande benefício para a indústria era:
1 - mostrar algo "diferente", quem sabe "industrializado" que parecesse "moderno" e melhor?
2 - aumentar a vida de prateleira dos produtos nos mercados, fazendo com que as perdas sejam menores e assim, os lucros maiores.
Assim, começamos a comer arroz polido (ou branco), sal refinado, farinha de trigo refinada, açúcar refinado, como o padrão. As técnicas de refino haviam sido introduzidas com o início da revolução industrial, na época de 1860, mas a escala de distribuição só alcançou proporções mundiais com a expansão mundial e dentro dos países da infraestrutura de transporte, a melhora das tecnologias, difusão da energia elétrica, etc... o que só correu de forma intensa no século 20, em especial a partir do pós segunda guerra.
No início do século passado, entretanto, a idéia de que não comer algo pudesse nos deixar doente era inconcebível. Sabia-se que comer algo, uma bactéria, algo contaminado ou algo contendo toxinas, por exemplo, era o que se sabia (até por que nesta época, tudo que se comia era integral....).
Aos poucos foram descobertas as doenças deficitárias, como beriberi, pelagra (ligadas a deficiência de vitaminas B3 e B1), onde animais que foram alimentados com cereais refinados manifestaram de forma inequívoca estas doenças. Foram identificadas também xeroftalmia, raquitismo, escorbuto - todas doenças ligadas a falta de um único nutriente. O que passa é que estas doenças raras não tiveram sua incidência aumentada.
Mas doenças antes praticamente desconhecidas, como a câncer, diabetes, demência e doenças cardiovasculares, bem como a obesidade, começaram a aumentar de forma lenta e gradual a partir desta mudança nos consumo de alimentos.
Não se pode deixar de notar que a forma como nos locomovemos mudou completamente. Não existiam o carro nem televisão. As pessoas caminhavam, andavam de bicicleta, conversavam mais entre elas.. Já tentou imaginar você vivendo sem carro, sem televisão, sem celular.
Se quisessem falar com fulana, tinha que pegar a bicicleta ou o cavalo, ou a pé e ir até ela!!
Bom. Hoje tenta-se parar a epidema que é evidente, com pílulas, com fármaco, que também não existiam naquele período! Não se esqueça que cada problema tem uma causa, que somente corrigindo a causa específica, é que tal problema será corrigido de forma definitiva. Outras "soluções" serão apenas paliativas.
Dito isso, qual é a solução proposta?
Coma os alimentos como os que tínhamos até a 60 anos atrás ou antes, como seus genes os conhecem e estão adaptados: frutas, verduras, legumes, sementes, carnes, raízes. Elimine o que puder de farinhas, grão refinados, açúcar, sal refinado. Estes não são alimentos, são produtos alimentares.
Alimentos nutrem, contém nutrientes, que informarão a sua célula como queimá-los de forma eficiente, como te dar energia, saúde, força, disposição... Produtos alimentares chegarão a célula, incompletos (refinados), intoxicados (pelos fertilizante, agrotóxicos e embalagens).
Precisa ser radical? Precisa se privar de "tudo o que há de bom"? Depende de você, depende de seus objetivos, quanto melhor fizeres, melhore será o resultado. Quanto pior estás, melhor terá de fazê-lo para ter resultado. Qualquer mudança que faça, já é melhor do que dizer "é impossível, não dá pra viver assim sem um prato de massa, um sanduíche, uns biscoitos...."
Estes alimentos precisam ser a EXCEÇÃO, e não a regra. Aí estarás no caminho certo.
Bom, por hoje era isso. Não sejam reféns, não se façam reféns. Busquem a liberdade definitiva."
Por Gabriel Carvalho (Nutricionista Funcional)
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