Post by Prof. Henrique!!
07/11/2010
OBESIDADE: Só dieta ou dieta com exercícios?
Post by Prof. Henrique!!
06/11/2010
31/10/2010
QUIBE ASSADO DE QUINUA
500g de carne moída (alcatra ou coxão mole)
2 xícaras (chá) de quinua em grãos
1 cebola grande ralada no ralo fino
1 xícara (chá) de hortelã
½ xícara de chá de salsinha e cebolinha
1 ovo
2 col. sopa de vinagre
Pimenta síria a gosto
Sal marinho a gosto
Ingredientes para o recheio
3 tomates sem pele e picados
1 brócolis chinês médio
1 cebola ralada no ralo fino
1 col. sobremesa de manteiga
Molho de pimenta a gosto
Sal marinho a gosto
Modo de preparar
1- Em uma panela, ferver a água e depois de fervida diminua o fogo e coloque a quinua em grão e deixe de 10 a 12 minutos no fogo baixo. Retirar o excesso de água e deixar esfriar (passei na peneira). Esfriou, misture a quinua, a carne, o sal, a pimenta, a cebola, a hortelã, salsinha, cebolinha, ovo e o vinagre. Amasse bem com a mão e reserve.
2- Em uma frigideira antiaderente, doure a cebola com a manteiga e em seguida despeje o tomate picado. Deixe refogar um pouquinho, e coloque o brócolis picado, o sal e o molho de pimenta.
3- Em um pirex de vidro coloque uma camada do quibe, em seguida o recheio e depois cubra com o quibe. Assar no forninho elétrico por cerca de 45-50 minutos ou até dourar.
Dica: quando a parte de cima do quibe estiver bem douradinha, desligue a parte de cima do forno e deixe só embaixo para dourar!
Ps: Pípolllll.. fica um espetáculo esse quibe :o)

23/08/2010
Porque as mulheres sofrem mais com a prisão de ventre??
A que se deve essa freqüente queixa feminina? Há várias teorias que tentam explicar porque as mulheres desenvolvem uma relação complicada com a sua evacuação. A primeira é que elas normalmente ‘beliscam’ mais do que os homens, são mais gulosas e consomem mais carboidratos o que pode desequilibrar a flora intestinal e provocar a prisão de ventre produzindo gases. Principalmente no período pré-menstrual, muitas mulheres apresentam uma súbita avidez por carboidratos e doces. Algumas chegam a engordar até 3kg nesse período. Com isso há uma propensão bem maior de acontecer o desequilíbrio da flora intestinal e a disbiose.
Em segundo lugar, a mulher tem uma educação em que é feio fazer barulho de gases e deixar cheiro no banheiro. Ela tem que parecer sempre limpa. Isso vem desde a antigüidade e continua até hoje, onde um dos critérios de seleção da mulher é a limpeza. Então ela não se dá o direito de ir a qualquer banheiro, em qualquer hora ou em qualquer lugar.
A terceira é o uso de pílula anticoncepcional que facilita o aumento da permeabilidade intestinal provocando a perda da vitamina B6, também envolvida na formação da serotonina, que é o hormônio do "bem-estar". A serotonina diminuída está envolvida no processo de depressão. Uma pessoa deprimida aumenta o consumo de carboidratos resultando novamente em desequilíbrio da flora e aumento da permeabilidade intestinal.
Outro fator importante é a ansiedade. Comer rápido, engolindo ar enquanto come ou fala, e não ter paciência para ir ao banheiro por si só já explica a prisão de ventre e flatos, além do fato de que a ansiedade gera o desejo por comidas doces ou por hidratos de carbono, que atuam como agentes causadores de alteração intestinais. A vida corrida de trabalho e casa, tendo que ser boa mãe, boa esposa, ótima profissional, estar sempre bonita e arrumada são exigências que de uma forma ou de outra a própria mulher se impõe. E isso deixa a mulher estressada e de alguma maneira reverbera em seu corpo. E com isso, um dos órgãos mais afetados é o intestino, pois a prisão de ventre não é uma questão só alimentar, tem também aspectos emocionais, culturais, hormonais e pouca ingestão de água.
Como podemos comprovar, o intestino é um órgão extremamente importante e muito descuidado pela população em geral. Por isso, ao aparecer algum dos sintomas mencionados, procure um nutricionista e não faça automedicação. Nestes casos, é muito importante realizar uma desintoxicação, uma mudança no hábito alimentar com uma dieta antioxidante e exercícios físicos.
Shake para constipação:
(tomar em jejum)
Ingredientes
250ml de água de coco
1 banana branca pequena
3 ameixas pretas sem caroço
1 colher de sobremesa de farinha de linhaça dourada
1 colher de sobremesa de amaranto
1 colher de cafezinho de canela
1 lasca de gengibre
Modo de preparo: bater todos os ingredientes no liquidificador. Se preferir adicione gelo para bater.
19/08/2010
Porque sem glúten?
A doença celíaca causa uma diminuição da capacidade de absorção de nutrientes no intestino. Os sintomas mais comuns são: diarréia crônica, esteatorréia (fezes gordurosas), cólicas abdominais, perda de peso entre outros.
Já a sensibilidade ao glúten (ou intolerância | alergia tardia) pode se manifestar por 1 ou mais sintomas, como: constipação alternando com diarréia, cólicas e distensão abdominal, dores articulares (artrite, artrose) e musculares, inchaços, ‘formigamentos’, e diminuição da sensibilidade dos membros, pele seca, grande queda de cabelos, hiperatividade, distúrbio de concentração, hipoglicemia, depressão, infecções urinárias, dores ou incômodo nas pernas (principalmente na hora de dormir), osteopenia ou osteoporose em adultos, jovens e crianças, dificuldade de crescimento e/ou fortalecimento muscular, anemia constante não responsiva à suplementação de ferro entre outros.
Outro fator relacionado ao consumo do glúten é que o mesmo pode ser fermentado por cândidas, outros fungos e más bactérias. Essas substâncias podem ocupar o receptor de neurotransmissores e mudar suas ações, causando excitação cerebral, prazer e até euforia, para num momento posterior levar a depressão, letargia entre outros sintomas, estabelecendo uma relação de dependência do glúten para sentir-se melhor, levando ao desenvolvimento de vícios alimentares.
A sensibilidade ao glúten pode ocorrer pela falta da enzima capaz de digerí-lo, pela ação do glúten como um citotóxico, ou ainda pela ação da lectina (proteína ligante de açúcares), causando aglutinação de células, que causam agressão às vilosidades intestinais.
Nesse caso, os alimentos fontes de glúten devem ser substituídos por alimentos de equivalência nutricional e energética (farinha de arroz, fécula de batata, polvilho doce e azedo, fubá, amido e farinha de milho, tapioca, farinha de mandioca, amaranto, quinua, trigo sarraceno, araruta, e a própria farinha preparada sem glúten) por um determinado período (sempre com acompanhamento de nutricionista), e após esse período, é possivel consumir o glúten em rotatividade com os outros alimentos, controlando os sintomas.
A aveia, por conter pequena quantidade de glúten, aparece em algumas receitas, mas as pessoas que precisam seguir uma dieta restrita terão opções de substituição. Na maior parte dos casos, as pessoas que tem reações tardias ao glúten, podem consumir a aveia a cada 3 dias.
31/07/2010
Xarope de Agave – Um novo conceito de saúde adoçando naturalmente os alimentos!
É um adoçante 100% natural e orgânico, rico em frutose (90%), uma forma natural de açúcar encontrado nas frutas, sendo bom para o controle de diabetes e hipoglicemia, regulando a taxa de insulina, não causando danos aos dentes, ao colesterol e a glicose, como faz o açúcar comum, e a sacarose.Tem poder adoçante maior do que a sacarose (40% mais), e também é rico em sais minerais. Estudos indicam que ele estimula o crescimento da flora intestinal e impede o crescimento de bactérias nocivas como E.coli, listeriose e salmonella e as produtoras de cáries. Também é rico em minerais, como ferro, cálcio, potássio e magnésio. Além disso: sem lactose e sem glúten.
Seu paladar neutro, similar ao açúcar, não altera o sabor dos alimentos como fazem os adoçantes químicos. Como é mais doce do que o açúcar refinado, usa-se uma quantidade menor. No preparo de receitas, usa-se cerca de 25% menos. Três quartos de uma xícara de Agave é igual a uma xícara de açúcar refinado.
Como todo produto orgânico certificado a planta que dá origem ao AGAVE é cultivada sem nenhum aditivo químico. O processo de beneficiamento da planta é também isento de qualquer substância química.
Algumas propriedades do AGAVE:
- Como edulcorante (adoçante) - Frutose - tem poder adoçante 1,3 vezes maior que o açúcar comum. Os adoçantes dietéticos são, em sua maioria, compostos a partir de substâncias não calóricas, naturais ou sintéticas, conhecidas como edulcorantes. Estes são mais doces que o açúcar branco e responsáveis pelo sabor dos adoçantes de mesa.
- A Frutose (adoçante natural), é o monossacarídeo predominante em várias frutas, incluindo maçãs, laranjas e melões. Os vegetais podem conter de 1% a 2% de seu peso na forma de frutose livre e mais 3% de frutose sob a forma de sacarose.
- Potencializador de sabor - melhora e intensifica os sabores dos outros ingredientes como as frutas e sucos. Na culinária pode ser utilizado em waffles, pães, bolos, para adoçar sucos, iogurtes entre outros.
RECEITA
Pão de Mandioquinha
200g de batata salsa cozida e amassada (passar no espremedor de batatas)
200g de fécula de batata
2 ovos
½ xícara de água
¼ de xícara de óleo de girassol
1 tablete de fermento biológico (15g)
1 col de chá de sal
2 col de sopa de xarope de agave
Modo de preparo: Bater tudo na batedeira. Colocar em forma de pão untada com óleo. Deixar descansar por aproximadamente 30min ou até quase altura da forma. Assar em forno médio por cerca de 30min.
04/07/2010
Óleo de orégano protege contra bactéria resistente a antibióticos!
Harry G. Preuss, responsável pelo estudo, testou o óleo de orégano em uma bactéria do gênero staphylococcus responsável por uma variedade de infecções e que tem se mostrado resistente a muitos antibióticos. O óleo de orégano e a bactéria foram misturados em um tubo de ensaio e foram comparados os efeitos do óleo com efeitos de antibióticos tradicionais como estreptomicina, penicilina e vacnomicina. O óleo de orégano em pequenas doses inibiu o crescimento da bactéria tanto quanto os demais antibióticos.
A experiência foi realizada novamente para reiterar as descobertas, demonstrando que existem outros componentes no óleo de orégano além do carvacrol que possuem propriedades anti-bacterianas.
30/06/2010
Índice Glicêmico dos Alimentos!
Os carboidratos são compostos formados por carbono, oxigênio e hidrogênio e são os maiores responsáveis pelo fornecimento de energia. São classificados como "simples" ou "complexos", de acordo com o grau de polimerização.
Os carboidratos simples são os monossacarídeos (frutose, glicose, galactose) e os dissacarídeos (sacarose, maltose, lactose) e os carboidratos complexos são os polissacarídeos (amido, glicogênio).
Todos os tipos de carboidratos, ao serem digeridos, transformam-se em glicose, mas os seus efeitos fisiológicos não dependem exclusivamente do grau de polimerização, e sim, da capacidade de elevar a glicemia.
Pesquisadores canadenses em 1981 propuseram um novo sistema de se classificar os carboidratos através da resposta glicêmica ou do índice glicêmico.
O índice glicêmico (IG) a resposta glicêmica que o alimento promove em relação à resposta observada após consumo de um alimento de referência pão branco ou a glicose, os alimentos são classificados baseados em seu potencial em aumentar a glicose sangüínea. Através da análise da curva glicêmica produzida por 50g de carboidrato (disponível) de um alimento teste em relação a curva de 50g de carboidrato de alimento de referência.
Na primeira hora depois de uma refeição de alto índice glicêmico (início do período pós-prandial), a concentração de glicose pode ser o dobro da encontrada após uma refeição de baixo índice glicêmico, com os mesmos nutrientes e com mesma quantidade de calorias. Esta relativa hiperglicemia estimula a secreção de insulina e inibe a secreção de glucagon. Com isso, tem-se uma exagerada resposta anabólica que inclui maior captação de nutrientes, glicogênese, lipogênese e supressão da gliconeogênese e lipólise.
A ingestão de alimentos de baixo IG pode diminuir a secreção de hormônios contra-regulatórios proteolíticos como o cortisol, hormônio do crescimento e glucagon, estimulando a síntese protéica. Segundo alguns autores, a ingestão de alimentos de baixo IG tende a aumentar o teor de massa magra e a diminuir, significativamente, o teor de massa gordurosa corporal.
Os alimentos de baixo índice glicêmico são mais ricos em fibras e uma das teorias atesta que as fibras – sobretudo as fibras solúveis – favorecem uma maior distenção gástrica, o que leva a uma maior secreção de colecistoquinina (CCK). Sendo assim, por outra via, os alimentos de baixo índice glicêmico induzem a sensação de saciedade.
03/06/2010
1 Caloria = 1 Caloria
2 - Um carro a 100km/h está a mesma velocidade que uma tartaruga a 100km/hora?
3 - um navio de 100m tem o mesmo comprimento que 100m de palitos de fósforo?
4 - 100kcal de óleo engordam a mesma coisa que 100kcal que açúcar?
Se você respondeu SIM para todas as perguntas acima, está na hora de rever seus conceitos... Exceto para a pergunta número 4, para as demais, a resposta é obviamente que sim. Entretanto, 100kcal de óleo engordam MENOS que 100kcal de açúcar. Poderíamos ainda dizer que 100kcal de batatas fritas engordam mais que 100kcal de amoras, ou que 100kcal de pizza engordam mais que 100kcal de alface ou que 100kcal de arroz engordam mais que 100kcal de carne.
Onde está o mistério, o segredo destas diferentes "calorias"?
A diferença está no efeito metabólico gerado pelo alimento. Quando digerimos, cada tipo de nutriente gera um gasto energético diferente. Isto mesmo, para digerir, queimamos calorias. Assim, para digerir proteínas (carnes, ovos, peixes, aves, etc.) queimamos mais calorias do que para digerir alimentos onde predominam os carboidratos, como arroz, massa, batata, etc.). Na tentativa de digerir as fibras, o sistema gastrointestinal tb acaba "passando trabalho", o que resulta em nada ("muito pouco, na verdade, já que fibras têm apenas 1 a 2 kcal por grama, e assim, alimentos muito fibrosos, como as verduras folhosas por exemplo, podem até contar como calorias "negativas" já que podemos até perder calorias (gastamos mais do que ganhamos) ao comê-las.
Pois é... Observe então aquelas pessoas que "n-ã-o c-o-n-s-e-g-u-e-m e-m-a-g-r-e-c-e-r"!!! No prato delas, em geral, pequenas quantidade de folhas, poucas quantidade de proteína, quase nada de gordura, e um boa porçãozinha de carboidratos (arroz com feijão ou batatas, por exemplo). Tudo em nome das poucas calorias, e do prazer à mesa. Entretanto, o resultado: ZERO. Poucas calorias, pouco emagrecimento. Aliás, sabem qual a primeira resposta do corpo quando percebe que você está comendo MENOS calorias? GASTA MENOS!!
Outro aspecto interessante desta questão "caloria", é o aspecto "informacional". Quando comemos, estamos enviando às nossas células conjuntos de informações. Refeições são pacotes de informações. O que comemos ao longo de um dia, é uma "redação". E como qualquer outra, pode ser bem ou mal escrita.
Quando você acorda e não come, passa para seu corpo a informação de que existe "escassez". O resultado é uma queda na sua taxa metabólica basal, ou seja, seu corpo passa a gastar menos calorias para se preparar para a escassez de alimento, já que você acordou e ele entende que você precisará caminhar muito, coletar, caçar, etc... até encontrar alimento e calorias para se manter...
Quando come alimentos refinados, imagine seu corpo "olhando" aquele alimento chegando e "pensando": "onde estão os mais de 700 carotenóides? onde estão as centenas de flavonóides? onde estão aquelas vitaminas do complexo B que estavam aqui e servem para eu transformar isto aqui em energia útil? onde estão as saponinas, ligninas, celulose, gomas, pectina, hemicelulose, terpenos, triglicerídeos, tocoferóis e tocotrienóis que costumam acompanhar este alimento? e os aminoácidos, porque não estão chegando?
"Bom, vou armazenas isto por aqui mesmo, neste tecido adiposo (gordura) e esperar para ver o que vai ocorrer depois..."
Mas depois do pão francês, vem a barra de cereal, e depois o arroz branco ou o purê de batatas, e depois um salgado "assado", bem saudável, e de noite, ninguém é de ferro, e até por que "jantar engorda", um sanduichinho de pão integral, claro!!
Mas você não percebe que ao final do seu dia, as únicas informações que você passou ao seu corpo são "acumule, acumule, acumule...." e nunca passa "gaste, queime, gaste"!!!
Poderíamos ainda explorar a questão "insulina", e o quanto dela é liberada após estas refeições refinadas, e sua sinalização para acúmulo.
Bom, meditem sobre o tema e mudem!!!
Por Gabriel de Carvalho
28/05/2010
De olho na Osteoporose!!
Homens e mulheres atingem o pico de massa óssea por volta dos 30 anos, e a partir dos 40 anos começam a perder massa óssea, sendo que esta curva descendente se acentua por volta dos 50 anos nas mulheres (menopausa) e a partir dos 60 anos nos homens. Cuidados na alimentação ao longo de toda vida são importantes para evitar a osteoporose. Queria chamar a atenção do leitor para importância do nutriente boro. O boro tem 3 papéis fundamentais quando o assunto é osso.
1º - Reduz a excreção urinária de cálcio, mantendo a calcemia normal, o que favorece o depósito de cálcio no osso.
2º - O boro aumenta a ativação da enzima hidroxilase renal, necessária para transformar a vitamina D na sua forma ativa. A vitamina D é a responsável pela deposição de cálcio no osso e pela absorção do cálcio no intestino.
3º - O terceiro mecanismo é hormonal, pois o boro pode ajudar a aumentar a quantidade de hormônios femininos e masculinos, porque ajuda na conversão de pregnenolona a 17 alfa-hidroxipregnenolona, que dará origem ao DHEA, estradiol, testosterona, entre outros, hormônios fundamentais para manter a massa óssea na terceira idade.
Boas fontes de boro: sementes oleaginosas, pepino, beterraba, cogumelo, germen de trigo, pêssego e uva.
21/05/2010
Efeitos fisiológicos dos probióticos!!
2 – Ativação da imunidade humoral e celular; os Lactobacilos acidófilos, bulgárico e casei aumentam a atividade fogocitária, a síntese de imunoglobulinas (IgA) e a ativação de linfócitos T e B.
3 – Aumento da digestibilidade da lactose; os Lactobacilos produzem a enzima beta galactosidade facilitando a digestão da lactose. O papel da população bacteriana intestinal sobre à saúde do nosso organismo é aceito. A manutenção do equilíbrio da flora intestinal é de extrema importância. Neste sentido a alimentação assume influência através da ingestão de alimentos que proporcionem o desenvolvimento no intestino de bactérias saudáveis e morte das bactérias indesejáveis. Os frutooligosacarídeos (FOS) e os probióticos tem esta função e o consumo destes nutrientes deve ser estimulados. Deve-se dar atenção ao fato de que uma vida saudável está relacionada não somente com os alimentos que são ingeridos, mas que faz parte de todo um contexto, o estilo de vida, a hereditariedade e a interferência do meio ambiente tem cada qual seu peso. Fator que é de suma importância para que os alimentos funcionais não sejam considerados alimentos milagrosos.
18/05/2010
REFÉNS!!!
Entretanto, um pequeno detalhe parece ter sido esquecido: pessoas passam fome não exatamente por falta de comida, mas por falta de dinheiro para comprá-la. Uma obviedade. Não sejamos ingênuos, é obvio que aqueles que promoviam a "Revolução" para erradicar a fome, sabiam disto. Também os governos dos países.
Mas que interesses moveram esta revolução? Quem recebeu dinheiro de quem para permitir que esta "enganação" fosse propagada popularmente, com amplo e irrestrito apoio? Bom, não sei. Sei que também nesta segunda metade do século 20 ampliou-se a oferta de alimentos refinados, cujo grande benefício para a indústria era:
1 - mostrar algo "diferente", quem sabe "industrializado" que parecesse "moderno" e melhor?
2 - aumentar a vida de prateleira dos produtos nos mercados, fazendo com que as perdas sejam menores e assim, os lucros maiores.
Assim, começamos a comer arroz polido (ou branco), sal refinado, farinha de trigo refinada, açúcar refinado, como o padrão. As técnicas de refino haviam sido introduzidas com o início da revolução industrial, na época de 1860, mas a escala de distribuição só alcançou proporções mundiais com a expansão mundial e dentro dos países da infraestrutura de transporte, a melhora das tecnologias, difusão da energia elétrica, etc... o que só correu de forma intensa no século 20, em especial a partir do pós segunda guerra.
No início do século passado, entretanto, a idéia de que não comer algo pudesse nos deixar doente era inconcebível. Sabia-se que comer algo, uma bactéria, algo contaminado ou algo contendo toxinas, por exemplo, era o que se sabia (até por que nesta época, tudo que se comia era integral....).
Aos poucos foram descobertas as doenças deficitárias, como beriberi, pelagra (ligadas a deficiência de vitaminas B3 e B1), onde animais que foram alimentados com cereais refinados manifestaram de forma inequívoca estas doenças. Foram identificadas também xeroftalmia, raquitismo, escorbuto - todas doenças ligadas a falta de um único nutriente. O que passa é que estas doenças raras não tiveram sua incidência aumentada.
Mas doenças antes praticamente desconhecidas, como a câncer, diabetes, demência e doenças cardiovasculares, bem como a obesidade, começaram a aumentar de forma lenta e gradual a partir desta mudança nos consumo de alimentos.
Não se pode deixar de notar que a forma como nos locomovemos mudou completamente. Não existiam o carro nem televisão. As pessoas caminhavam, andavam de bicicleta, conversavam mais entre elas.. Já tentou imaginar você vivendo sem carro, sem televisão, sem celular.
Se quisessem falar com fulana, tinha que pegar a bicicleta ou o cavalo, ou a pé e ir até ela!!
Bom. Hoje tenta-se parar a epidema que é evidente, com pílulas, com fármaco, que também não existiam naquele período! Não se esqueça que cada problema tem uma causa, que somente corrigindo a causa específica, é que tal problema será corrigido de forma definitiva. Outras "soluções" serão apenas paliativas.
Dito isso, qual é a solução proposta?
Coma os alimentos como os que tínhamos até a 60 anos atrás ou antes, como seus genes os conhecem e estão adaptados: frutas, verduras, legumes, sementes, carnes, raízes. Elimine o que puder de farinhas, grão refinados, açúcar, sal refinado. Estes não são alimentos, são produtos alimentares.
Alimentos nutrem, contém nutrientes, que informarão a sua célula como queimá-los de forma eficiente, como te dar energia, saúde, força, disposição... Produtos alimentares chegarão a célula, incompletos (refinados), intoxicados (pelos fertilizante, agrotóxicos e embalagens).
Precisa ser radical? Precisa se privar de "tudo o que há de bom"? Depende de você, depende de seus objetivos, quanto melhor fizeres, melhore será o resultado. Quanto pior estás, melhor terá de fazê-lo para ter resultado. Qualquer mudança que faça, já é melhor do que dizer "é impossível, não dá pra viver assim sem um prato de massa, um sanduíche, uns biscoitos...."
Estes alimentos precisam ser a EXCEÇÃO, e não a regra. Aí estarás no caminho certo.
Bom, por hoje era isso. Não sejam reféns, não se façam reféns. Busquem a liberdade definitiva."
Por Gabriel Carvalho (Nutricionista Funcional)
27/04/2010
Você já conhece o Pineberry?

30/03/2010
O que acontece quando você bebe refrigerante?
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado
diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.
20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O
fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (é muito para este momento em particular).
40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão
sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente.
Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.
45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo (fisicamente, funciona como com a heroína).
50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.
60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é
garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos
precisariam. Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.
Pense nisso antes de beber refrigerantes. Se não puder evitá-los, modere sua ingestão! Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!
28/02/2010
Porque nuggets não prestam!!!!!

CARNE DE FRANGO, FARINHA DE ROSCA, PELE DE FRANGO, GORDURA VEGETAL, ÁGUA, FARINHA DE ARROZ, MARGARINA, FARINHA DE TRIGO ENRIQUECIDA COM FERRO E ÁCIDO FÓLICO, PROTEÍNA ISOLADA DE SOJA, SAL, PROTEÍNA TEXTURIZADA DE SOJA, AMIDO ERITORBATO DE SÓDIO, REALÇADOR DE SABOR GLUTAMATO MONOSSÓDICO, ESPESSANTE GOMA GUAR E CORANTES NATURAIS PÁPPRICA, URUCUM E CÚRCUMA. CONTÉM GLÚTEN.
Farinha de rosca, farinha de arroz e farinha de trigo - alergênicos, provocadores de inflamação intestinal, refinados de alto indice e carga glicêmica, indutores de hiperglicemia, hiperinsulinemia, hipertrigliceridemia, obesidade, hiperatividade, perda de memória, glicação e perda de função renal.
Pele de frango - alto teor de colesterol
Gordura vegetal e margarina - gordura hidrogenada causadora de inflamação sistêmica, obesidade, hipercolesterolemia, doenças autoimunes, câncer, doenças neurológicas como depressão, entre outras.
Eritorbato de sódio - Conservante hipertensivo e altamente carcinogênico
Glutamato monossódico - realçador de sabor hipertensivo, causador de hipertividade, insônia, cefaléia intensa.
Além disso, a forma de apresentaçaõ induz ao consumo rápido e exagerado pois é pequeno e de fácil acesso, sem a necessidade de pausa para fazer corte, ou seja, induz à má digestão, disbiose intestinal, refluxo gastroesofágico e obesidade.
Se for frito então, e adicionado e molho barbecue (molho de churrasco rico em hidrocarbonetos aromátiocos policílicos e benzopirenos), caixão e vela preta.
Não coma e não ofereça isso para ninguém, muito menos para crianças.
Post by Prof. Henrique!!
26/02/2010
Água... uma das chaves para a perda de peso!!!
A retenção de líquido muitas vezes aumenta o peso. Assim, muitas pessoas com tendência a retenção de líquido, acham que a solução é beber menos água, e é justamente ao contrário. Na falta de água, o corpo procura estocar toda água disponível no corpo em partes como as mãos, pés e nas pernas. Assim, nós nutricionistas recomendamos dar ao organismo o que necessita... água suficiente. E não esqueça: quanto mas sal você ingerir, tanto mais água vai reter para diluí-lo.
São 5 ações principais da água:
1- Fundamental no processo de destoxificação do corpo para evitar que a gordura retorne;
2 - Aumenta a diurese, ajudando a eliminar as toxinas e reduzir os inchaços;
3 - Provoca saciedade;
4 - Fundamental para promover lipólise, que é a quebra da gordura do seu local de depósito;
5 - Ajuda na oxidação na gordura nos músculos.
20/02/2010
Mais receitas!!!
2 ovos
½ xícara de chá de manteiga
1 xícara de café de água
2/3 xícara de açúcar (poderá ser demerara)
1 xícara de flocos de aveia
1 xícara de farinha de arroz (ou de fécula de batata)
2 maçãs
1 colher rasa de sobremesa de canela em pó
1 colher cheia de fermento químico (royal)
MODO DE PREPARO: Bater tudo no liquidificador. Acrescentar (sem bater) 1 maçã picada e ½ xícara de chá de nozes ou castanha picada. Assar em forma untada (assar em fogo baixo).
SEQUILHO DE ARARUTA
4 colheres de manteiga
1 xícara de açúcar
1 ovo
1 vidro de leite de coco
1 pacote de coco ralado (50gr)
½ quilo de araruta
MODO DE PREPARO: Misturar todos os ingredientes. Acertar o sabor com o adoçante. Fazer os biscoitos e assar em forma untada com manteiga.
SHAKE DE LINHAÇA
1 colher de sopa de linhaça dourada
1 colher de cafezinho de canela
1 lasca fina de gengibre
1 unidade média de banana
200ml de água de coco
MODO DE PREPARO: Bater todos os ingredientes no liquidificador.
Este shake é uma ótima opção de bebida para o desjejum ou para os lanches. Por ser uma receita de fácil preparo, além de ser rica em vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos, é uma ótima opção para aumentar o aporte destes nutrientes e promover maior sensação de saciedade.
18/02/2010
Confort food: comidas que lembram bons momentos e proporcionam bem estar!
As emoções influem diretamente em nosso corpo e cérebro. A partir disso, entende-se que buscamos sempre algo que nos equilibre seja no exercício, na música, artes, na natureza, mas, o mais procurado é o alimento, a comida que nos preenche e nos acalma, que nos traz conforto. Em situação de grande ansiedade e solidão, a busca por alimento é instintiva.
O ato de comer preenche espaços, inclusive no coração, matando a saudade e a tristeza. Esses são os chamados comfort food. Brian Wansink, professor de marketing Ph.D., da Universidade de Illinois ensina que as pessoas cognitivamente associam importantes situações do passado com comidas específicas. A vontade do sorvete, por exemplo, pode significar o desejo da liberdade que possuía quando criança, dos dias de passear no parque.
Nesse caso, a atenção deve ser redobrada porque o alimento da alma, nem sempre é bom para o corpo, principalmente quando recheados de gorduras e açúcares simples, conseqüentemente calóricos, influenciando de forma negativa na alimentação saudável.
Ao comer um alimento que nos lembre da infância, podemos até sentir a paz e tranqüilidade de que precisamos, mas também pode trazer sérios prejuízos à dieta, caso seja consumido rotineiramente (obesidade abdominal o que pode levar a doenças cardiovasculares, diabetes tipo II e acidente vascular cerebral, doenças cardiovasculares), pois nem sempre são alimentos saudáveis, depende do passado e da memória gustativa de cada um. Docinhos, salgadinhos, bolachas e outras guloseimas podem ser comfort food! Como também, a lasanha, a torta de morango ou mesmo a banana com aveia e mel.
"Os nossos estudos sugerem que se aplica o conforto alimentar como travões de um elemento-chave do estresse crônico", diz estudo de Norman Pecoraro, PhD, professor de fisiologia da Universidade de Califórnia. E isso poderia explicar, ele diz, porque muitas vezes é procurado alívio em tais alimentos por pessoas com stress, ansiedade ou depressão. Ele também poderia ajudar a explicar a bulimia e outros transtornos alimentares.
Evolutivamente, o instinto humano de comer alimentos que propiciam conforto faz sentido. No reino animal, o mundo normal é comer ou ser comido, e um corpo sob essa constante ou crônica situação de stress opta por comer alimentos de alta energia para se manter no jogo. É, por essa analogia, que explica o comportamento do ser humano na vida moderna quando somos constantemente gladiadores do tempo, dinheiro, sucesso, felicidade, realizações, metas.
A utilização das comfort foods pode explicar porque é extremamente difícil perder peso, pois o fato de a maioria das pessoas desejarem emagrecer já é estressante literalmente, o que faz uma pessoa se sentir ansiosa e os hormônios do stress acabam fazendo com que a pessoa sinta necessidade cada vez mais de alimentos que lhe tragam a sensação de bem estar e tranqüilidade.
Estes alimentos que proporcionam a sensação de conforto através das emoções a que nos remetem são consumidos na maior parte durante os períodos de incerteza social e crises. Um exemplo curioso é o que foi observado nos Estados Unidos, imediatamente a seguir ao 11 setembro 2001 em ataque terrorista ao World Trade Center. Os comerciantes americanos relataram um aumento significante das vendas de itens alimentares, tais como sopas, purê de batatas, pudins, macarrão com queijo, salgadinhos e batata.
Tal relatório pode ajudar a explicar porque é que o conceito do comfort tornou-se tão importante nesse momento específico da história. O consumo de determinados alimentos confortantes e saborosos pode ser uma das maneiras principais que as pessoas encontram para manter o controle.
Neste aspecto a Nutrição Funcional destaca-se por não proibir ou eliminar estes alimentos que de certa forma oferecem bem estar aos indivíduos, mas orientar quanto, como e quando devem ser ingeridos e até mesmo adequações que possam a ser feitas, de maneira a torná-los talvez mais saudáveis. O consumo do comfort food deve ser direcionado para alimentos mais funcionais e naturais, oferecendo assim bem-estar e melhor qualidade de vida, com todo o prazer contemplado. Importante lembrar que, atualmente, o aumento da incidência de doenças coronárias, pressão arterial, obesidade, doenças articulares, entre outras, estão ligadas à má alimentação dia a dia e não pelo esporádico e equilibrado de preparações e/ou alimentos tão importantes na vida de cada um.
29/11/2009
O cálcio presente no leite previne mesmo a Osteoporose??
Muito se fala da importância do cálcio para a saúde óssea, principalmente o cálcio presente no leite de vaca. Mas até que ponto este é bom para saúde? Sabemos então que o leite é um dos alimentos mais consumidos pelos seres humanos. O consumo excessivo de leite (↑ cálcio), associado ao baixo consumo de folhosos (↓ magnésio) faz com que o cálcio presente no leite não seja bem utilizado pelo organismo, dificultando sua utilização para a formação óssea.
Embora o cálcio seja um fator muito importante para uma ótima saúde óssea, cerca de mais de 24 nutrientes (zinco, fósforo, vitamina C, boro, ferro, vitamina A, vitamina D, etc) são necessários para que isso realmente aconteça. Então não é só a falta de cálcio que favorece a osteoporose, pois, se este não for ingerido e absorvido adequadamente, ainda assim pode não conseguir ‘entrar’ no osso como se deve.
A carência de 1 ou mais nutrientes necessários a esse processo prejudica a ‘utilização’ efetiva do cálcio, ocorrendo a calcificação de tecidos moles, fato este relacionado com a aterosclerose e hipertensão, devido a calcificação (endurecimento) dos vasos sanguíneos. O leite ainda apresenta grande quantidade de fosfato, este no intestino reage com o cálcio formando complexos que não são absorvíveis.
Em um estudo em que foram avaliadas mulheres pós-menopausadas, demonstrou que o consumo de cálcio não estava associado à redução de risco de fratura de quadril, bem como o consumo de leite não apresentou associação positiva.
Então, para se prevenir ou mesmo tratar a osteoporose, a preocupação deve ser com a biodisponibilidade deste, e não se ele é bem absorvido. O consumo de grandes quantidades de proteínas de origem animal, excesso de gordura saturada, álcool, açúcar refinado, fibras insolúveis e cafeína também competem na absorção do cálcio e aumentam sua excreção através da urina. Mulheres idosas com alto consumo de carnes, leite e derivados e baixo consumo de vegetais verdes, leguminosas e sementes, apresentam maior perda óssea e um alto risco de fraturas.
Os hormônios femininos também exercem um importante papel na manutenção do cálcio no osso, principalmente o estrógeno. A queda da concentração de estrógeno sérico na menopausa é o maior fator que atua na reabsorção óssea.
Com isso podemos perceber que mais importante que ingerir grandes quantidades de cálcio, é a ingestão equilibrada de todos os nutrientes, mantendo sempre bons hábitos alimentares e evitando o sedentarismo, pois a prática de exercícios físicos estimula a liberação dos hormônios responsáveis pela incorporação de cálcio no osso.
15/11/2009
O laboratório da felicidade!
Uma das causas da depressão está diretamente ligada à alimentação. Uma pesquisa recente publicada na edição de outubro do Archives of General Psychiatry, demonstrou que 30% das pessoas submetidas a avaliação, apresentaram chances mínimas de desenvolver depressão por conta da alimentação.
Uma dieta rica em ômega-3, ômega 6, vitaminas e minerais pode diminuir a probabilidade da pessoa ficar depressiva e até mesmo se suicidar.
Outro fator que está ligado ao quadro de depressão é o desequilíbrio intestinal. O intestino que não funciona bem interfere na produção correta dos neurotransmissores, que são responsáveis pelo equilíbrio do humor, depressão, e até mesmo da vontade de comer doces e carboidratos em geral.
A serotonina, responsável pelo “bom astral’ tem sua produção em torno de 90% intestinal, e hoje se sabe que é uma substância nutricional. Desta forma, tratar e reequilibrar a flora intestinal é muito importante na depressão, podendo evitar a utilização de antidepressivos quando estiver ainda no início.
A combinação de uma dieta balanceada, acompanhamento psicológico e a prática de exercícios físicos pode ser a chave para a prevenção e até cura desta doença que atinge tantas pessoas.
O que acontece no cérebro?
Entenda melhor na figura abaixo (clique na imagem):

12/11/2009
Para uma adequada alimentação Infantil....
Efeito protetor do leite materno contra o desenvolvimento de DM tipo 1:
- Formação do sistema imunológico intestinal saudável;
- Atraso na introdução do leite de vaca.
*Não só se previne o desenvolvimento de alergias alimentares, como reduz infecções intestinais por rota vírus.
Ao introduzir os alimentos sólidos alguns cuidados devem ser tomados para otimizar a tolerância e reduzir alergias alimentares:
- Introdução de novos alimentos no tempo certo, e não mais do que 1 alimento novo a cada 2 dias;
- Ofertar pequenas porções dos alimentos novos (2 colheres de chá);
- Nunca force a criança ingerir mais comida do que a desejada;
- A temperatura dos alimentos não pode ser muito fria, nem muito quente;
- Não tenha medo de testar novamente um alimento que o bebê previamente não tenha gostado;
- Tente variar a alimentação, não apenas para encorajar o bebê a experimentar novos gostos, mas para reduzir a probabilidade de alergia alimentar;
- Prefira alimentos orgânicos.
Seqüência da introdução de alimentos sólidos na infância:
6 a 9 meses
Cereais: arroz, painço e quinua
Vegetais: (cozidos) inhame, abóbora, cenoura, beterraba, brócolis, couve, repolho, acelga e vagem
Frutas: pêra, banana, damasco, maçã, pêssego e melancia
Carnes: cordeiro, peru e frango orgânico
Laticínios: leite materno e leite hidrolisado se necessário
Sementes: óleos vegetais, girassol, semente de uva e azeite de oliva
9 a 12 meses
Cereais: cevada, centeio e aveia
Vegetais: aspargo, batata, couve-flor e couve de bruxelas
Frutas: abacate, ameixa, abacaxi, uva, cramberry e passas
Carnes: frango, vitela e bovina
Laticínios: leite materno e leite hidrolisado se necessário
Sementes: óleos vegetais e óleo de macadâmia
*Entre 7 e 8 meses introduzir a gema de ovo e evitar alimentos com glúten.
** Não introduzir nenhum leite de fórmulas.
12 a 24 meses
Cereais: milho, trigo e outros
Vegetais: ervilha, espinafre, tomate, aipo, pepino, alface, cebola, alho, feijão e favas, soja e qualquer vegetal cru
Frutas: laranja, limão, lima, grapefruit, morango, framboesa, melão, manga, figo, tâmara e cereja
Carnes: porco, peixe e ovos
Laticínios: leite fermentado
Sementes: óleos vegetais
Após 2 anos
Cereais: todos
Vegetais: todos
Frutas: todas
Carnes: frutos do mar
Laticínios: todos os outros
Sementes: amendoim, nozes, chocolate e sementes
*Leite de vaca uso moderado.
08/11/2009
Amido Resistente = Banana Verde
Uma ótima fonte de biomassa é a banana verde, pois é capaz de proporcionar benefícios específicos, contribuindo para o controle e redução do risco de doenças colônicas, dislipidemias, doenças cardiovasculares, intolerância ao glúten, índice glicêmico, resposta insulínica, entre outras. Além disso, a biomassa apresenta em sua composição vitaminas A, C e complexo B (B1, B2 e niacina) e os sete sais minerais indispensáveis ao organismo humano, que contribuem para o bom funcionamento do organismo.
Receita da Biomassa

5 bananas bem verdes
Modo de preparo
- Lave as bananas verdes uma a uma.
- Deixe cozinhar por 12 minutos coberto de água fervente na panela de pressão.
- Desligue o fogo em 8 minutos e deixe a pressão cozinhar as bananas.
- Espere o vapor escapar naturalmente.
- Ao término do cozimento mantenha as bananas na água quente da panela.
- Descasque as bananas ainda quente e coloque-as no liquidificador e/ou processador e bata bem até obter uma massa espessa e homogênea.
-Você pode conservar em geladeira por até 8 dias ou se preferir congele em porções individuais (forminha de gelo) por até 30 dias.
Shake saudável!
Ingredientes
350 ml de água de coco
15g de chocolate meio amargo (70% cacau ou sem glúten)
1 colher de sopa de achocolatado (orgânico)
1/2 xícara de biomassa de banana verde
Modo de preparo
- Derreter o chocolate na água de coco em fogo alto até dissolver.
- Esperar esfriar, colocar no liquidificador junto com a biomassa e bater com gelo até obter uma consistência homogênia.
- Se desejar, acrescente stévia, açúcar demerara ou mascavo.
06/11/2009
Síndrome do Ovário Policístico e sua relação com a Nutrição!
Estudos apontam que a resistência à insulina tem papel importante nesta patologia. O aumento da concentração da insulina (hormônio responsável pelo controle do açúcar do sangue) estimula a produção de andrógenos ovarianos e reduzir a produção do transportador sanguíneo de testosterona.
Os sinais clínicos da SOP incluem puberdade precoce, aumento de pelos em locais característicos masculino, acne, seborréia, queda de cabelos, distúrbios menstruais e disfunção ovulatória com infertilidade durante a vida reprodutiva.
Muitos fatores contribuem para as dificuldades no diagnóstico da SOPC, por isso a European Society of Human Reproduction and Embryology e a American Society for Reproductive Medicine (ESHRE/ASRM) propuseram critérios para o estabelecimento de um diagnóstico mais preciso. Assim a presença de dois dos três critérios abaixo é indicio da presença da desordem:
1 - Disfunção menstrual, com diminuição ou ausência de período menstrual (menos que 12 ciclos por ano).
2 - Hiperandrogenismo - aumento da ação dos andrógenos, ou seja, da testosterona e de seus derivados metabólicos. Este responsável pela maioria dos sinais clínicos.
3 - Presença ou não de ovário policístico.
O diagnóstico precoce da SOP é importante, em princípio, pela possibilidade de se prevenir o desenvolvimento de doenças associadas à síndrome além de melhorar a qualidade de vida do paciente, sendo importante salientar que se não corretamente tratada pode levar a mulher a infertilidade e, ainda aumenta muito o risco de desenvolvimento de diabetes e outras patologias.
O tratamento medicamentoso é de grande importância, assim a associação com um tratamento nutricional melhora a qualidade de vida do individuo. Vale lembrar que se bem tratada além da melhora na qualidade de vida, a infertilidade pode ser revertida.
O foco principal do tratamento nutricional é trabalhar com a resistência a insulina, desta forma alguns nutrientes são de grande importância. Abaixo segue algumas dicas.
- Alimentos como levedo de cerveja, cogumelo, aspargo, vinho, cerveja, ameixa e nozes são boas fontes de cromo, nutriente necessário para o metabolismo de carboidratos e lipídeos, potencializando a ação da insulina;
- O vanádio parece ter ação símile insulina, estando presente em mariscos, cogumelos e salsinha;
- O zinco e o ácido lipóico apresentam importante papel antioxidante, além disso, o zinco é o 2º elemento traço mais abundante do corpo, sendo co-fator para mais de 300 reações químicas do organismo;
- O magnésio e a vitamina B6 (encontrada em alimentos de origem animal, batata inglesa, aveia e banana) estão envolvidos no metabolismo da glicose;
- Alimentos fonte de magnésio são as leguminosas, sementes, nozes, grãos de cereais, tofu e os vegetais de folhas escuras (constituinte essencial da clorofila), vale lembrar que o alto consumo de alimentos refinados, produtos lácteos e carnes depleta magnésio;
- Consuma pelo menos 2x/dia vegetais crus;
- O intervalo entre as refeições não deve ultrapassar 3 horas, uma boa opção de lanche é um punhado pequeno de nozes, castanhas ou amêndoas;
- Substitua o açúcar por Stevia (adoçante natural) ou mel, evite açúcar refinado e adoçantes como ciclamato, sacarina e aspartame;
- Consuma peixe como salmão, sardinha, tainha eles são ricos em ômega-3, reduzindo a produção de insulina;
- Consuma alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, além disso, esses alimentos são ricos em D-chiroinositol, substância capaz de diminuir a insulina e testosterona, aumentando as chances de ovulação;
- Os alimentos capazes de causar um aumento abrupto na insulina devem ser evitados, como os ricos em açúcar e refinados, além do leite e seus derivados;
- Alimentos como lecitina de soja, ovos caipira, gérmen de trigo apresentam inositol, que auxiliam da diminuição do peso, aumento do HDL – o colesterol “bom” e das chances de ovulação;
- Diminua o consumo de gordura animal e frituras;
- Estudos apontam que o consumo de 2 xícaras de chá verde por dia auxilia na queda de cabelo, assim como o consumo de omega-3 presente em peixes de água fria e na linhaça;
- Beba pelo menos 8 copos de água por dia;
- Pratique atividade física com ênfase nos exercícios aeróbios.
Post by SheRosa e Aline Radloff
05/11/2009
DISBIOSE: Como está a saúde do seu intestino?
Mas o que é disbiose?
Disbiose é um desequilíbrio na microbiota do trato gastrintestinal que altera o funcionamento deste e conseqüentemente o aproveitamento dos nutrientes durante a digestão. O interessante é que a disbiose pode manifestar-se através de vários sinais, nas mais diferentes regiões do corpo, como por exemplo:
- na pele, aumentando a oleosidade, causando acne, tornando-a suscetível a infecções freqüentes (micoses, otites etc);
- nas unhas, causando manchas brancas, crescimento estriado, descamação, tornando-as frágeis e quebradiças;
- no peso corporal, levando à diminuição excessiva ou à obesidade;
- na língua, tornando-a esbranquiçada, ou com rachaduras, podendo causar mau hálito;
- nos órgãos genitais, podendo levar mulheres a desenvolver candidíase, por exemplo;
- no próprio estômago e intestino, podendo levar à azia, sensação de "peso no estômago" após as refeições, formação de gases, ou até mesmo a própria constipação entre outros;
- na disposição, fazendo com que o indivíduo sinta um cansaço freqüente e aparentemente sem motivo, ou mesmo uma sonolência excessiva após fazer grandes refeições.
Estes são apenas alguns exemplos de sinais da disbiose, dependendo do individuo os sinais e sintomas podem manifestar-se de forma única. Como podemos perceber, é um problema muito mais comum do que poderíamos imaginar, e atinge praticamente toda a população.
- Uso indiscriminado de antibióticos, antifúngicos, antiinflamatórios, antiácidos, corticóides, anticoncepcionais, estrógeno, laxantes, etc.;
- Má alimentação ;
- Excesso de alimentos industrializados e processados (embutidos);
- Stress;
- Intoxicações diversas (agrotóxicos, metais pesados, álcool, fumo, etc).
Com a soma destes fatores o equilíbrio entre o homem e os microorganismos é perdido. Passam a preponderar as bactérias intestinais que provocam doenças em detrimento da flora normal. A capacidade defensiva do organismo é prejudicada, já que 80% do sistema imune estão localizados nas paredes dos intestinos delgado e grosso.
Em relação ao tratamento, inicialmente é importante observar qual o alimento ou grupo de alimentos que causam alguns desses sintomas e evitá-los. De uma forma geral, é necessário reduzir o consumo de alimentos industrializados com aditivos químicos (corantes artificiais, aromatizantes, conservante...), leite e derivados (que geralmente causam reações deste tipo à maior parte da população), alimentos ricos em açúcar branco, gorduras saturadas e trans entre outros. O uso de probióticos e certos suplementos alimentares também são úteis.
Post by SheRosa e Aline Radloff
02/11/2009
Detoxificação: prevenir ainda é o melhor remédio!
Detoxificação é qualquer processo biológico que busque a eliminação de substâncias tóxicas ou biologicamente ativas dos fluidos corporais e que as tornem passíveis de serem excretadas. Uma dieta de detoxificação tem como objetivo, portanto, retirar a carga tóxica do organismo, e com isso auxilia na prevenção de doenças. Essa dieta não cura doenças, e sim reequilibra o organismo, devolvendo a sua capacidade vital plena para que consiga melhor exercer as funções de nutrição e responder melhor a qualquer tratamento de saúde. As pessoas que mantém por muito tempo toxinas acumuladas no organismo acabam tendo sua taxa hormonal alterada, aumentando suas chances de desenvolver um câncer, por exemplo. Com base cientifica, a Detoxificação é mais uma arma a favor da medicina preventiva contra as doenças geradas pelo cotidiano urbano, que podem nos acometer já na vida intra-uterina.
Essa carga tóxica que tem que ser eliminada pode ser adquirido por vários meios ao longo dos anos, como pela poluição e contaminantes do ar, água e dos diversos alimentos na cadeia alimentar (como os peixes com alto teor de mercúrio, vegetais e frutas com agrotóxicos), através de utensílios de cozinha, como a panela de alumínio e Teflon, pelo papel alumínio e plástico que envolve os alimentos, pela tintura de cabelo e, principalmente, através do cigarro. Essas toxinas acumuladas atrapalham determinadas reações bioquímicas dentro do nosso organismo podendo causar diversos distúrbios de saúde, tanto físicos quanto mentais, determinando desde uma simples enxaqueca até uma hiperatividade, depressão, ou mesmo um câncer.
O processo de detoxificação ocorre normalmente em órgãos como o fígado (60%), intestino (20%), pulmões, rim, cérebro, entre outros. Entretanto, para que ocorra com sucesso, são necessários diversos nutrientes, como vitaminas e minerais. Na ausência desses nutrientes este processo fica comprometido, e substâncias tóxicas ficam acumuladas no organismo.
A American Cancer Society sugere que 2/3 dos casos de câncer dos EUA são ocasionados apenas por 2 fatores: fumaça inalada e alimentos ingeridos. Isto nos mostra uma relação grande do nosso organismo em reação ao ambiente, mas, sobretudo, nos indica que a nutrição pode fazer diferença significativa na história individual das pessoas. E um dos princípios desse processo é a detoxificação adequada.
Para atingir este objetivo, é necessário evitar alguns alimentos, que geralmente contêm toxinas e alergênicos alimentares, que são os possíveis causadores de intolerância, e por outro lado, oferecer vários alimentos que auxiliarão durante o processo, bem como o uso de suplementação de vitaminas, minerais e outros nutrientes.
Os alimentos que possuem maior potencial de detoxificação são aqueles ricos em vitaminas, minerais e fibras, preferencialmente sem aditivos químicos e agrotóxicos. Frutas, verduras, ervas aromáticas e água são os alimentos com maior potencial de detoxificação, e tem sua ação potencializada quando orgânicos. Ainda podemos incluir no grupo dos alimentos com capacidade de detoxificação o azeite extra virgem, raízes (inhame, cará, mandioca), arroz integral, castanhas, nozes e leguminosas, como feijão, fava, grão de bico e soja.
Aqui vão algumas dicas...
- Prefira alimentos livres de agrotóxicos (orgânicos), principalmente aqueles que fazem parte da dieta diária, como o arroz.
- Minimize o consumo de alguns alimentos fontes de toxinas e alérgenos alimentares, como no caso do leite de vaca e derivados, produtos compostos de glúten (trigo, centeio, cevado e aveia), soja não fermentada, corantes, aditivos alimentares e o açúcar.
- Evite alimentos ricos em gorduras saturadas e hidrogenadas e bebidas alcoólicas;
- Consuma alimentos verdes, vivos, energizantes, detoxificantes, integrais e individualmente adequados. As reações de detoxificação usam praticamente todos os nutrientes, o consumo de alimentos nutritivos irá facilitar esse processo.
- Hidrate-se: a hidratação adequada é de suma importância para que ocorra a conjugação com compostos hidrossolúveis, a fim de facilitar a eliminação de toxinas através de fezes, urina, suor e respiração.
- Consuma alimentos que estimulem o processo de detoxificação diariamente, como brócolis, couve-flor, frutas cítricas, frutas vermelhas e arroxeadas, enfim varie seu cardápio com cores e vida.
- Em alguns casos, para que a dieta de detoxificação obtenha os efeitos desejados, podem ser necessários suplementos de vitaminas e minerais, ou o uso de produtos como algas e extratos de plantas naturais, como o aloe vera. Para isso consulte um nutricionista funcional!
Post by SheRosa e Aline Radloff