18/10/2015

Fazei prova de mim, diz o Senhor!!!

"Disseram-lhe, pois: que faremos, para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou."João 6:28,29 É de louvar todo aquele, que, com equidade faz bom uso do espírito crítico e com sabedoria analisa todo o conteúdo tanto daquilo que vê, ouve ou lê, pois quem assim procede, prudentemente a si mesmo se conduz e dificilmente será um tropeço para o seu semelhante. O próprio apóstolo S. João aconselha-nos: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. I João 4:’7. Também o rei David, num dos seus salmos nos exorta: “Provai e vede que o Senhor é bom”. Salmo 34:10. No contexto do salmo o rei é específico aos nos incitar a que façamos uso consciente e ousado da nossa aptidão natural de questionar. No entanto, supera todas as expectativas, quando é o próprio Deus a lançar-nos o desafio: “Fazei prova de mim”. Malq; 3:10. É tranquilizador saber que o criador do universo não se ofende com as nossas questões e dúvidas, nem tão pouco nos despreza por isso. Creio a indiferença ser um dos piores inimigos do ser humano, ela opõe-se diretamente a Deus, é como diz a escritura: “Assim porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” Apoc 3:1. Certamente Deus agrada-se daqueles que fazem prova dele, pois mostram claramente, que não estão buscando algo que seja do imaginário humano. Durante o período quaresmal, escrevi uma série de artigos, todos eles centralizados na pessoa de Deus e no seu filho Jesus Cristo, nos quais creio piamente, mas creio ser oportuno respeitar quem não seja tão crédulo e vestir sua pele, estimulando-o a fazer bom uso da razão. Vou citar apenas alguns exemplos: o Sr. Augusto Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor, certamente muitos dos seus livros são conhecidos dos leitores do DI, assim como alguns exemplares fazem também parte da minha coleção pessoal e muito contribuíram para a formação daquilo que sou hoje. O ser humano é dotado de inteligência e capacidade de raciocínio, por isso não se deve acomodar àquilo que sempre creu, nem refutar tudo o que ouve sem que antes o examine. O Sr. Cury é um verdadeiro exemplo de alguém que é honesto consigo próprio, era ateu por convicção e um dia decidiu provar ao mundo, através dos próprios evangelhos, que Jesus Cristo era uma fraude, um embuste fruto do imaginário humano, para surpresa sua, ao fazer uma profunda análise à mente de Cristo, conforme descrita nas suas biografias, chegou à brilhante conclusão: “é impossível à mente humana conceber tal personagem!”. Hoje este cientista e escritor é um grande divulgador do Homem que revolucionou o mundo com a sua doutrina, e confessa que a ciência ainda é uma criança ao negligenciar um estudo profundo à sua inteligência. De nós cristãos, o Homem de Nazaré é digno de algo muito mais sublime do que uma simples religiosidade aparente, deveríamos ser um pouco mais inteligentes na devoção que prestamos àquele que é o criador de todo o universo. Há alguns séculos atrás, um jovem sacerdote chamado Martinho Lutero, inconformado com a sua religiosidade, abalou o mundo e a igreja, porque ousou experimentar Deus. Naquela época estava instalado o reino das trevas, a leitura da Bíblia era proibida, as missas eram oficiadas em latim, que só o clero entendia e havia a chamada “santa inquisição” que se incumbia de silenciar todo aquele que ousasse discordar da “santa madre igreja”. Este homem foi incompreendido e perseguido, e por pouco escapou às santas fogueiras. Enquanto exilado, protegido por um príncipe traduziu a Bíblia para a língua do povo e foi pioneira na imprensa tão recentemente inventada. As escrituras, que até então eram desconhecidas, passaram a ser o livro texto nas escolas e desta forma uma revolução espiritual propagou-se no centro da Europa de forma tal, que ainda hoje pela graça de Deus sentimos seus efeitos. Um outro personagem que me encanta é o apóstolo S. Paulo que antes de se converter chamava-se Saulo. Era homem de profundas convicções e de cego zelo religioso, perseguira a igreja de Cristo com todas as suas forças e certo dia obtendo mandatos de captura, dirigiu-se para Damasco afim de prender todos quantos pertencessem à seita do Nazareno, mas ao chegar perto da cidade um resplendor o cercou subitamente vindo do céu e caiu por terra, aí ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo porque me persegues?” e ele disse ”Quem és Senhor?” e disse o Senhor: “Eu sou Jesus a quem tu persegues.” Actos 9:3-6. S. Paulo era homem de fervor religioso cego, não se questionava, estava tão certo daquilo em que acreditava, que todo aquele que não pensasse da mesma forma, era um alvo a abater, mas ao ser confrontado com o Senhor da glória rendeu-se. Gastou o resto da sua vida servindo a igreja e o seu Senhor que antes perseguia, foi perseguido e acabou os seus dias numa prisão até que foi morto. Estes são apenas alguns exemplos de homens que se confrontaram com uma realidade superior à deles, não se convenceram, mas foram convencidos de que a realidade da sua existência estava dependente de outra realidade que não é mitológica. Não foi o Homem quem inventou Deus, nem tão pouco através da religião ele consegue reconciliar-se com Ele, mas é Deus que em Cristo reconcilia o ser humano com o seu Criador. Ao contrário dos deuses mitológicos, o nosso Deus é real, em Cristo torna-se visível e palpável, quer que o amemos com todo o nosso coração, com todas as nossas forças, mas também com todo o nosso entendimento, pois a sua essência é o amor. I Jo 4:8. O nosso Deus pode parecer complexo, mas na verdade é tão simples e acessível como o é Jesus, manso e humilde de coração, o seu jugo não é pesado e o seu fardo é leve e amorosamente nos convida: “vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” MT 11:28. Fazei prova de mim, diz o Senhor. Embora o contexto atual seja diferente daquele em que viveu Malaquias, o desafio de Deus propaga-se no tempo e chega até nós. O mundo está cheio de religião, mas Deus está buscando homens e mulheres que em meio às provações possam dizer como o patriarca Job: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos e não outros o verão.” Job. 19:25-27. Texto do Blog: http://deusnasescrituras.blogspot.com.br

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